É inevitável que nesta imparável dinâmica da vida tudo mude. Ou quase tudo. A podridão do mundo que corre lá fora acentua a nossa própria podridão. E devasta objectivos traçados em conjunto.
Afunilam-se valas comuns, iniciadas em esquinas opostas. E rugem fantasmas, impossíveis de domar.
A hora é de mudança. E é-o a cada nova manhã. Há a certeza de que os caminhos são sinuosos. Ou assim se nos apresentam. Mas há também a impenetrável verdade de que, apesar dos tombos, todos nos voltamos a erguer. Mais cedo ou mais tarde. Todos voltamos a ser gente vertical. Porque de horizontalidade basta o céu e os mares.
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