26 fevereiro 2008

mais dias comuns

Apercebi-me agora que passou muito tempo desde a última vez que abri esta página.
Passou mais uma noite de eclipse. Um eclipse tardio que me manteve acordada noite dentro. Com o momento, percebi que chegou ao fim mais um ciclo da minha existência. Um ciclo também ele iniciado numa noite de eclipse, agora apenas guardada na caixa das memórias eternas.
Terminou um ciclo para dar lugar a um novo. Que não sei ainda a que rumo me levará. Terminou um ciclo para dar lugar a um novo. Porque cada meta não significa um ponto de chegada, mas sim um novo ponto de partida nesta imparável dinâmica da vida.
Tenho andado ausente do mundo dos outros. Empenhada nesta busca incansável do meu próprio.
Entretanto, retornaram aos meus dias pessoas cuja lembrança se perdera no tempo. E percebi que as de sempre me permanecem fiéis. Tive reencontros que achava não serem possíveis. E deixei que os meus passos me afastassem do caminho que julgava ser o meu.
Nasceu hoje um novo dia. Solarengo. Primaveril. Deixei as portas abertas a outras histórias. E deixei para trás os contos de outros dias.
Não sei que caminhos vou palmilhar daqui para a frente. Não sei se o ócio e as esquinas dos dias comuns me vão acabar por dominar. Não sei que comboios me guiarão.
Sei apenas que o sabor ardente e agridoce desta manhã me fez fervilhar a alma, na ânsia de agarrar o mundo.

01 fevereiro 2008

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Muito gira a campanha que a Junta de Freguesia de Olhão tem vindo a fazer para convencer a população a apanhar os dejectos dos cães. Pena que os suportes com os saquinhos plásticos estejam vazios sempre que fazem falta.
Por que não arrenjei eu um peluche?!