Pára a esquisita no meio da rua. E olha para trás com um estranho ar de fascínio. De surpresa. De espanto. E de reprovação.
Pára a esquisita no meio da rua. E olha para a outra esquisita. Não, não é a de cesta na cabeça. Não, também não é a dos cães. É a outra. Uma nova. Aquela de roxo. Aquela que se assemelha à bruxa da pequena sereia que a Disney tão bem descreveu. Sim, essa mesmo.
A esquisita pára e fica a olhar para a outra esquisita. A esplanada pára também, por momentos. As conversas ficam inacabadas. Os cafés arrefecem nas chávenas. Os cigarros queimam com restas de oxigénio. Para depois tudo voltar à normalidade.
A esquisita parou na rua e ficou a olhar para a outra esquisita. E espantou-se por ver mais alguém diferente.
São efemérides dos dias comuns.
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