Inconstâncias. Incoerências. Inconformidades. Incongruências. Instabilidades. Ainda.
Sinto o corpo sequioso de aventura. A mente sedenta de descoberta. Os poros ardentes de mudança. A carne, os ossos, a pele e a alma. Todo um esqueleto imune à passividade. Inquieto. Indomável. Metamorfósico. Num duelo constante. Em fúria. Em busca. Incansável. Insaciável. Arrepiantemente incerto e volúvel. Leviano. Frívolo. Desconcertantemente ávido de independência. Imparável.
Algo me mostra que não é este, ainda, o limite. Que não é este, ainda, o rumo ou o caminho. Que não são estas as metas ou os propósitos.
Enquanto o cerco aperta, enquanto o cerco milimetricamente aperta, redescubro o desconforto e o inconformismo. É aí que percebo que não quero a linearidade. É aí que descubro que não quero ser fiel a nada mais do que a mim. E é aí que aceito a simbiose com o oblíquo, o fortuito, o ambíguo. Com o pecado e a promiscuidade. Com a liberdade.
2 comentários:
ainda gostei mais deste texto :)
Obrigado pelos comentários.
Vai aparecendo e, se possível, deixa um link para ler ou ver alguma coisa tua.
Abraço.
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