18 abril 2008

relatos de um dia cão

Pois, deixei que Jose Gonzalez me entrasse pelos ouvidos para me manter alheia a um fim de dia de trabalho repleto de adrenalina, stress e os gritos a que as quartas-feiras já me habituaram. E, por momentos, consegui.
Depois, saio redacção fora, contente por ir chegar a casa antes das oito da noite.
Mas, como não há bela sem senão, quando ia com os vidros do carro abertos, a música alta e a minha voz de rouxinol a cantar por cima da música, heis que me apercebo da perseguição que uma mota da polícia me vinha a fazer. E para deixar de ter a mania de me armar em engraçadinha, lá desembolsei uma coima de 24, 96 euros.
E lá fui para casa, desta vez sem música alta e muito atenta aos sinais de trânsito. Desolada por, mais uma vez, não conseguir ver o pôr-do-sol do terraço da minha habitação.

1 comentário:

Anónimo disse...

Hà dias em que não se deve sair de casa!...e se tiveres de sair tenta passar despercebida !...