09 dezembro 2007

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Surge em mim por fases cíclicas. Fases que se completam e se compensam, definindo a minha estranha existência. Surge como uma necessidade absoluta nalguns momentos da minha vida. Surge e invade-me. Como a música que ouço e as melodias que alterno.
Hoje a escrita voltou a ser uma necessidade. Que se apresenta viva, forte, indomável. E cedo. Mesmo que nada tenha a revelar a estas linhas.
Gosto das minhas viagens solitárias. Gosto deste lado da minha solidão. De seguir pelas rotas infinitas do comboio que me abriga. Como se também esses momentos fossem infinitos. Eternos. Mágicos. Meus. Só meus. E só de mim.
Gosto de me fazer acompanhar de mim mesma (eu e os meus fantasmas). Da música que trago comigo. E deste ruído que me sufoca e me aconchega.

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