... retomo a minha busca insaciável por um emprego que me preencha o corpo e a alma ou que, pelo menos, afague o fundo da minha carteira no início de cada mês.
E porque não há duas sem três a procura recai, mais uma vez, sobre os sectores ligados à comunicação, onde, por norma, ela costuma escassear.
E porque não há duas sem três, acabo de ser convidada a entrar forçosamente numas férias ininterruptas do meu posto de trabalho. Mas como sempre tive consciência de que as duas raramente seguem sem as três, arranjei previamente um espaço de ocupação remunerada, que ainda mantenho mas que queria compensar com algo que teima em fugir-me.
Bem sei que a tal história do "Lisa, gosto muito do teu trabalho mas tens um grave problema de disciplina" possa roçar, vagamente que seja, a linha que separa a realidade de qualquer outra coisa. Mas também sei que o meu "grave problema de disciplina", "personalidade irritante e capacidade de gerar o caos e a destabilização total" facilmente se retoca. Basta que haja uma lógica naquilo que se produz e que as pessoas tenham a tal verticalidade característica das gentes honestas. E, por entre as duas e as três, não me parece que seja pedir muito.
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