Mudei de casa e de vida.
Mudei de ares.
De rotinas.
De ocupações.
Mantive o emprego.
E arranjei mais um trabalho.
Oscilo entre sensações opostas que entram, frequentemente, em ruptura.
Oscilo entre horas atribuladas e vazios mentais.
Oscilo entre o que quis e o que quero.
Se me sinto bem?
Oscilo entre o sim e o não.
Entre os minutos contados e os que fluem livremente.
Com uma única certeza: a de que me ergo sempre.
A de que, embora o chão pareça fugir-me do corpo e da alma, eu me ergo e avanço.
Hoje e sempre.
Independentemente das barreiras que teimam em colocar-me objecções.
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