Vivo apaixonadamente.
Como, de resto, sempre o fiz.
O que não significa que me apaixone facilmente.
Apenas que sobrevivo de paixões e que não o saberia fazer de outra forma.
Apesar dos lamentos.
Das lamúrias.
E dos queixumes.
Vivo apaixonadamente.
Porque é esta a única forma de me sentir.
Apaixono-me pela minha casa e pelo meu trabalho.
Pelo convívio e pela solidão.
Pela poesia e pela prosa.
Pela música e pelo futebol.
Pelo Alentejo e pelo Algarve.
Apaixono-me simplesmente.
E sou feliz assim.
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