Já sabia. É sempre a mesma coisa. Todos os anos a mesma coisa. Chega a esta altura e a história toma outros contornos. Chega o mês de Maio e o meu pensamento não pará de magicar formas e fórmulas de tentar vencer esta batalha.
Tento, mais uma vez, chegar à frente. Alcançar o lugar cimeiro que é o meu. E que sempre o deveria ser.
Procuro saltar barreiras e vencer a luta contra o tempo. Quero ultrapassar o meu suposto adversário. Mas sempre em vão. Todos os anos em vão. Todos os meses de Maio em vão. E todos os dias 13 de Maio, o vencedor não sou eu.
Sim, é sempre a mesma coisa. Sempre a mesma história. Mas, no fundo, no fundo, no fundo, não desgosto que assim seja.
Às vezes é um bocado chato. Em anos passados, era irritante (tal como tu também eras irritante). Mas agora é simplesmente um marco na nossa existência. Idêntico a tantos outros que nos tingiram. E tudo isto são apenas ciúmes de uma irmã que teima em ser sempre a mais velha.
Pronto, mano, durante os próximos dezassete dias vamos ter precisamente a mesma idade. Por mais que eu fuja todos os anos me apanhas. Mas, espera, aguarda e usufrui destes dias de igualdade porque, à semelhança do que também acontece todos os anos, brevemente voltarei a ser a primeira.
Parábens, Duarte. E obrigado por seres o melhor irmão do mundo e a grande pessoa que és.
Beijos gordos (e bélinhas na testa para não te ficares a rir!)
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